Talvez nunca tivemos a curiosidade de saber como se dá o intrinsecado
caminho daquele pedaço de papel carregado de emoção, o qual escrevemos e temos
na pessoa do homem de boné azul e camisa amarela, que sendo personagem dos
Correios, faz com que as noticiais venham e vão. Pois ainda sim, em meio ao
aparato tecnológico dos e-mails, mensagens que são colocadas de forma
instantânea em mensageiro e facebook's, ainda muitos lares brasileiros, não dispondo
dessa tecnologia, fazem do meio mais simples e antigo existente, para
transmitir noticias carregadas de sentimento a pessoas tão distantes, tendo os
Correios como o elo de integração entre esses dois polos. Pois somente, como já
observado, vemos aquele que nos entrega as correspondências, sendo o
companheiro de todos os dias faça chuva ou sol, as vezes imune ao tempo, mas
com uma grata missão, de ser o elo no final da “postagem” dessa carta. O outro
ao qual também vemos, mas não tanto quanto o carteiro, por estar fixo dentro de
sua unidade de postagem, ou da agencia dos Correios, o qual recebendo a mesma,
dá inicio a todo o processo de encaminhamento dessa correspondência. Mas não
são somente eles os personagens dessa engrenagem, existindo outros que anônimos
por alguns passam desapercebidos, mas que também com o seu trabalho cooperam
para que as correspondências de forma geral cheguem de um extremo ao outro e
possam pelos carteiros ser entregues, finalizando a jornada. São os
funcionários internos nos Centros de Tratamento, que desde o recolhimento
dessas cartas nas agencias pelas viaturas, são levadas por terra ou ar, e
redirecionadas para os seus destinos, em um trabalho anonimo, mas tão
importante quanto, pois sem essa engrenagem toda, o emocionalismo que pode ser
daquela carta que foi escrita lá ao longe, para trazendo uma noticia, um
desejo, uma saudade e após postada em uma agencia dos Correios, ter em um curto
espaço de tempo, um percurso seguido, e o pelo trabalho de vários operadores,
chegar ao seu destino...
Para isso foi criado o Correio, como instrumento de integração, quando em
seu inicio fazia o elo entre as ocorrências e relatos dos bandeirantes e a
Capital, como mensageiros em um vai e vem. Como o passar do tempo, isso foi se
ampliando e hoje ela esta em nossas vidas, na figura do homem de amarelo que
todos os dias, nas mais remotas regiões do país faz com que o elo das
correspondências, das cartas enamoradas, das informações de parentes e
noticiais afins chegue aos destinatários que na expectativa o fazem em espera.
Que tal usar este tema para uma aula de geografia? Para que você professor, entenda os caminhos percorridos pelas cartas trazemos agora um texto produzido por Carolina Luisa dos Santos Vieira, que conta toda a trajetória das cartas, vale a pena conferir. Bons estudos e boa aula!!
Clique no link abaixo para acessar o texto na íntegra:
Postado por: Jorge Ricardo de Pires de Oliveira
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